Na última sexta-feira (22/2) uma baleia jubarte gigante foi encontrada em uma área florestal na Amazônia, no litoral do município de Soure, na ilha de Marajó.
Segundo as autoridades locais, o fato da baleia-jubarte, com 11 metros de comprimento e 6 metros de largura, não apresentar ferimentos intriga os biólogos.
“O mamífero é uma das maiores espécies de baleias existentes“, afirmou a secretária de meio ambiente do município, Dirlene Silva ao Maritime Herald, ressaltando que a carcaça foi encontrada em um local de difícil acesso e não poderá ser removida.
Foto : bicho_dagua/Instagram
Biólogos da ONG Bicho D’água e do Museu Emílio Goeldi, de Belém, estão investigando e tentando encontrar a possível causa da morte da grande baleia. Para isso, uma equipe de 13 profissionais mediu a baleia, colhendo partes do mamífero para realizar a necropsia, já que essas partes serão enviadas para laboratórios de Belém e do Rio de Janeiro, onde a provável causa da morte da baleia deve ser descoberta.
Foto : bicho_dagua/Instagram
“Eles estão indo fazer a necropsia. A olho nu, não há ferimentos. Então, precisamos entender a causa da morte da baleia“, afirmou Dirlene Siva, ressaltando que o animal provavelmente estava morto há 3 ou 4 dias e, devido a isso, já estava em estado de decomposição.
Dirlene complementou dizendo que a equipe pretende utilizar a estrutura óssea do animal para estudos, mantendo essa estrutura em um museu da região.
Dependendo do exame, o laudo pode demorar até dez dias para ficar pronto. Segundo a bióloga, o esqueleto da baleia vai para a coleção de mamíferos do Museu Goeldi, em Belém, para estudos futuros.
Foto : bicho_dagua/Instagram
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