Ainda na tarde desta segunda-feira hoje (28/3), o site Boatos.Org fez uma análise das informações que estão circulando e apontou que tratam-se de dois “Givaldo Alves de Souza”. Um seria o empresário e o outro seria o mendigo.
De acordo com o site, a resposta está em um simples cruzamento de dados contido nas fontes citadas. Por meio do CNPJ da empresa G Frigo Transportadora de Cargas LTDA, conseguiram chegar, por meio de buscas em site públicos, ao CPF do Givaldo empresário. Ao fazer mais alguns cruzamentos de dados, descobriram que o CPF encontrado, de fato, era citado em alguns dos processos.
A partir daí, pediram uma ajuda ao site Metrópoles, site que tem feito uma cobertura intensa do caso. Por meio do Boletim de Ocorrência obtido com eles, chegaram a uma informação: o CPF do “Givaldo mendigo” não é o mesmo do “Givaldo empresário”.
Vale apontar que, ao colocar, o CPF do Givaldo envolvido no caso no Distrito Federal, não encontraram nenhuma empresa em nome dele e nenhum processo judicial contra o mesmo. O máximo que encontramos foi uma participação em um concurso público na cidade de Peruíbe (SP) para Agente de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde. A informação bate com essa matéria, que aponta que ele morou lá por um período.
Com isso, sugeriram que a história teria começado a partir de alguém que pegou o nome de Givaldo Alves de Souza, jogou no Google e achou os processos e a empresa. Sem checar mais detalhes, espalhou a história, que acabou comprada por aí.
O site Boatos.org não analisou as fotos de Givaldo Alves de Souza antigamente.
Informações de Givaldo Alves de Souza trazem reviravolta – Imagem: Divulgação