Local onde se concentra a maior parte das indústrias no Amazonas, o bairro do Distrito Industrial, conhecido como Distrito Industrial I, surgiu a partir das construção da BR-319 que liga Manaus a Porto Velho/RO. O nome completo do local é Distrito Industrial Castelo Branco e sua construção se iniciou, conforme o historiador Gaitano Antonaccio, em 1967, com a implantação das indústrias, apesar de, à época, já existirem moradores na área.
Antes de receber seus primeiros moradores, o local já era idealizado por abrigar as grandes indústrias. Implantado em duas etapas, a região se limita com os bairros Armando Mendes, Nova República, Mauazinho, Nova Jerusalém e Crespo. O local não surgiu efetivamente para ser um bairro, mas com as invasões, e o crescimento de número de fábricas, passou a ser considerado um bairro.
As instalações de redes de energia elétrica, água e esgoto e abertura da malha viária iniciaram no final de 1969. A primeira indústria a chegar ao bairro foi a CIA (Companhia Industrial Amazonense) para a produção de estanho, seguida pela Springer, produtora de aparelhos de ar condicionado.
Contexto Atual
Além de grandes indústrias no ramo da telefonia móvel como Nokia, Samsung e Siemens, e no ramo de veículos como Honda, Nissin e Brake do Brasil, o Distrito Industrial abriga ainda a Refinaria de Manaus, o Porto da Ceasa, a Fundação Nokia de Ensino, o Ifam (Instituto Federal do Amazonas), antigo Cefet, hotéis de alto padrão e o Centro Cultural Povos da Amazônia, na área antes conhecida como Bola da Suframa.
Apesar dos incentivos fiscais, os donos das empresas sofrem com a má qualidade das vias utilizadas para circulação e a logística se torna difícil, segundo eles, resultando em maiores gastos e menor competitividade. Os moradores do bairro reclamam da falta de opções escolares, fazendo com que crianças e adolescentes precisem buscar escolas em bairros vizinhos, além disso há comunidades do local que sofrem com a falta d’água.
Distrito Industrial