Ontem (9/6) pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que prorrogará mais 2 meses do auxílio emergencial e que o valor que será pago será apenas R$ 300,00. O presidente disse ainda que não tem condições de pagar mais duas parcelas de R$600, aliás, ele propôs que aceitaria manter os R$ 600 mensais, desde que deputados e senadores reduzissem os próprios salários para ajudar a financiar o programa.
A fala repercutiu no mundo político e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, disse que levaria a proposta para a conversa, desde que, entrassem no “sacrifício” os poderes executivos e judiciários também.
“Se todos os poderes topassem cortar um valor, que seja por 6 meses, 10%, ou um percentual maior por menos tempo para garantir os R$ 600, eu tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender. Não tem nenhum problema”, declarou Maia.
No Amazonas, o Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Josué Neto (PRTB), correu para o Twitter e se posicionou a favor. O parlamentar disse que concorda em diminuir o salário dos parlamentares desde que acabassem com o fundão eleitoral de 4 bilhões e aplicassem na saúde com todos os órgãos de fiscalização escolhendo as prioridades.
Josué Neto / Reprodução Facebook