Na última terça-feira, 05, cerca de 5 mil foliões se divertiram na Banda da Caxuxa, na rua Parintins, na Cachoeirinha. O lugar é berço de grandes nascimentos culturais da cidade de Manaus. Lá, por exemplo, nasceu o Bloco do Macacão (1973), o imbatível Murrinhas do Egito (1974), o bloco Andanças de Ciganos (1976, hoje GRES Andanças de Ciganos), o invocado Setembro Negro (1977), o famoso Barraka’s Drinks (1980), o grupo musical Cio da Terra (1981) e o embrião do aloprado bloco Aluga-se Moças (1985).
Também no mesmo cruzamento funcionou, durante décadas, o inesquecível boteco Top Bar, do saudoso Aristides “opa, maninho!” Rodrigues, que hoje a gente tenta emular, inutilmente, no Bar da Kátia, mais conhecido como “Canto do Fuxico”.
Kátia Flávia
A Banda da Caxuxa é uma criação coletiva do analista de sistemas e livreiro Simas Pessoa (vulgo DJ Careca Selvagem) e dos advogados Juarez Tavares e Newton Melo, com a assessoria técnica da Kátia Flávia, proprietária do boteco-sede da banda.
Simão Pessoa, Marcus Pessoa, Simas Pessoa (Careca Selvagem)
A banda da Caxuxa é uma das poucas da cidade de Manaus totalmente independente e que não recebe um centavo da Prefeitura de Manaus ou do Governo do Estado. Toda a infraestrutura da festa (palco, iluminação, aparelhagem de som, bandas musicais, banheiros químicos e brinquedos infantis) custeada integralmente pelos brincantes, mediante contribuições voluntárias que variaram de R$ 50 a R$ 100.
Abaixo, alguns flashes dos foliões na 9ª edição da Banda da Caxuxa.
Banda da Caxuxa reúne 5 mil foliões na Cachoeirinha