Publicado
3 anos atrásno
Por
Jussara Melo
O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com Beatrix von Storch, deputada do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), acusada pelo serviço de Inteligência alemão de propagar ideias neonazistas, xenofóbicas e extremistas. A deputada neonazi publicou nas redes sociais uma foto do encontro que aconteceu na última segunda-feira (26/7). No registro a parlamentar aparece com o presidente Bolsonaro e também com o marido, Sven von Storch. Na legenda, “em um momento em que a esquerda está promovendo sua ideologia por meio de suas redes e organizações internacionais em nível global, nós, conservadores, devemos nos unir“. A foto foi tirada na semana passada, durante sua passagem pelo país.
A deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF); ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes; o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também se reuniram com a deputada da ultradireita alemã, Beatrix von Storch. Eduardo afirmou pelas redes sociais que os conservadores são “unidos por ideais de defesa da família, proteção das fronteiras e cultura nacional”.
O Museu do Holocausto lamentou o encontro, e confirmou que Beatrix é neta do ministro das Finanças de Adolf Hitler, Lutz Graf Schwer, homem que liderou o confiscos dos bens dos judeus enviados para os campos de concentração e extermínio durante a ditadura do Partido Nazista.
Segundo o Museu, o partido de Beatrix é extrema-direita, fundado em 2013, com tendências racistas, sexistas, islamofóbicas, antissemitas, xenófobas e forte discurso anti-imigração.
Nesta quinta-feira (29/07) veio a tona uma carta assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicada em sites do movimento neonazista. “Vocês são a razão da existência do meu mandato”, diz trecho do conteúdo – mas não fica claro se a referência é aos integrantes dos sites ou o texto foi publicado apenas como referência a alguém de quem gostavam. A descoberta da carta de 2004 foi feita pela antropóloga Adriana Dias, segundo informações da The Intercept Brasil.
Doutora em antropologia social, Adriana já imprimiu milhares de páginas de dezenas de sites neonazistas em língua portuguesa – isso antes de derrubá-los para sempre. Sempre que encontra um desses sites, ela pede aos provedores para que o conteúdo seja tirado do ar. Antes, no entanto, imprime todas as páginas para arquivar em sua pesquisa e tê-los como prova.
Ainda não se sabe se Bolsonaro enviou a carta, via gabinete em Brasília, apenas para as pessoas que administravam os sites neonazistas.
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