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Manaus, AM, quinta, 21 de novembro de 2024

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Caso Débora: Ossada achada pela família de Débora é do pequeno Arthur, confirma IML

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Nesta quinta-feira (14/12) o Instituto Médico Legal (IML) confirmou através de exame de necrópsia que os ossos encontrados pela família de Débora da Silva Alves (18 anos), na área onde ela foi achada morta são do bebê que ela estava no ventre dela.

Débora foi espancada, assassinada, incinerada e teve a filho retirado da dentro da barriga. Três pessoas estão presas, incluindo o pai do bebê, Gil Romeiro, principal suspeito do crime.

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado após familiares de Débora, que estavam visitando o local do crime no último dia dos Finados (2/11), acharem uma ossada que seria de um bebê, exatamente no local onde o corpo da jovem grávida havia sido encontrado. Na ocasião a família levou parte do crânio encontrado para especialistas identificarem se de fato os ossos eram humanos.

De acordo com informações dos familiares de Débora, o laudo do IML comprovando que a ossada achada era de fato do pequeno Arthur, deverá ser entregue para a família na sexta-feira (15/12).

Relembre o caso

Débora foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto de 2023, em uma Usina abandonada, localizada em uma área de mata localizada, no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus. Quando foi morta, Debora estava grávida de oito meses, mas o corpo do bebê dela não havia sido encontrado a época.

Quando foi encontrado, o corpo da jovem estava parcialmente queimado, com um pano no pescoço e os pés cortados.

Estão presos, o pai do filho de Debora, Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, e José Nilson, colega de trabalho de Gil Romero, suspeitos de terem cometido o crime. A esposa de Gil, Ana Júlia Azevedo Ribeiro, de 29 nos, chegou a ser procurada pela polícia, prestou depoimento e foi liberada pela polícia.

Gil Romero é apontado como mentor e autor do assassinato de Débora. A jovem estava grávida dele, mas o suspeito não queria assumir o bebê. Ele alegava que é casado com Ana Júlia e por conta disso não queria assumir a paternidade.

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A família de Débora assumiria todas as responsabilidades pela criança, porém, Gil Romeiro reapareceu afirmando à vitima que assumiria a criança e por isso queria encontrar a grávida, o que seria só um pretexto para cometer o crime.

Imagem: Divulgação

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