No último sábado (24), 12 policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) foram afastados e presos por serem suspeitos de uma chacina que deixou quatro mortos. Os agentes ficaram detidos em um Batalhão da Polícia Militar, em Manaus.
Nesse domingo (25), os policiais da ROCAM foram levados para o Fórum Henoch Reis, para audiência de custódia que irá avaliar um pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
Os nomes dos policiais militares investigados tinham sido mantidos em sigilo, mas A CRÍTICA apurou as identidades na decisão judicial que determinou as prisões. São eles: Anderson Pereira de Souza; Charlys Mayzanyel da Ressurreicao Braga; Charly Mota Fernandes; Diego Bentes Bruce; Dionathan Sarailton de Oliveira Costa; Jose Vandro Carioca Franco; Jonan Costa de Sena; Marcos Miller Jordão dos Santos; Maykon Horara Feitoza Monteiro; Stanrley Ferreira Cavalcante; Tharle Coelho Mendes; e Weverton Lucas Souza de Oliveira.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), o pedido de prisão foi feito em menos de 72h após a chacina. “Conforme determina a legislação penal brasileira, em 24h [após a prisão] os militares serão encaminhados para a audiência de custódia, onde ficarão à disposição da Justiça”, diz nota divulgada neste sábado.
Ainda segundo a SSP-AM, a Justiça também acatou os pedidos de busca e apreensão contra os suspeitos, feitos pela Polícia Civil.
Doze homens escoltados por policiais militares da Rocam foram conduzidos para a sede da Delegacia Especialziada em Homicídios e Sequestros (Foto: Gilson Mello)