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Manaus, AM, Quinta-Feira, 28 de Março de 2024

Memórias do Amazonas

Conheça a História do município de Barcelos, a primeira capital do Amazonas

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Embora, muitos não se atentem, a primeira capital do Amazonas foi Barcelos. Por isto, Barcelos é uma cidade bastante desenvolvida, comparada à outros municípios amazonenses, e sobretudo uma cidade repleta de riquezas naturais, culturais e históricas.

A história da cidade de Barcelos teve início em 1728 com o nome de Missão de Nossa Senhora da Conceição de Mariuá (mari = grande; iuá = braço; significa, portanto, braço grande ou grande braço do Rio Negro) pelo Frei Carmelita Matias de São Boaventura, vindo do Rio Japurá.

A Aldeia de Mariuá foi construída pelo tuxaua Camandri, da nação Manau, à margem direita do Rio Negro é o primeiro registro daquilo que seria futuramente a cidade de Barcelos.

Prospecto da aldeia de Mariua, administrada pelos Religiosos Carmelitas, onde se acha o Arrayal. / Reprodução Barcelos na Net

Prospecto da aldeia de Mariuá, administrada pelos Religiosos Carmelitas, onde se acha o Arrayal. / Reprodução Barcelos na Net

Por ter sido criada de maneira ordenada, a missão progrediu rapidamente. O próximo passo foi catequizar os nativos, e para isso, o Frei Matias contou com a mão forte do índio mais influente. Aos Manaus juntaram-se depois índios Barés, Baniwas, Passés e Uerequenas, uma população de cerca de dois mil silvícolas.

Prospecto da Vila de Barcelos, antigamente Aldeia de Mariuá, criada capital da capitania de S. José do Rio Negro, pelo Ilmº e Exmº Sr. Francisco Xavier de Mendonça Furtado, por provisão de 6 de maio de 1758...

Prospecto da Vila de Barcelos, antigamente Aldeia de Mariuá, criada capital da capitania de S. José do Rio Negro, pelo Ilmº e Exmº Sr. Francisco Xavier de Mendonça Furtado, por provisão de 6 de maio de 1758…

 

Prospecto da Vila de Thomar, chamada antes Bararuá. Administrada pelos Religiosos Carmelitas

Prospecto da Vila de Thomar, chamada antes Bararuá. Administrada pelos Religiosos Carmelitas

 

Vila de Cumaru. Administrada pelos Religiosos Carmelitas

Vila de Cumaru. Administrada pelos Religiosos Carmelitas

 

Vila de Dari, hoje atual Baturité

Vila de Dari, hoje atual Baturité

 

Planta Detalhada da Vila de Barcelos de 1762 , onde mostra toda estrutura e prédios existentes na Vila de Barcelos.

Planta Detalhada da Vila de Barcelos de 1762 , onde mostra toda estrutura e prédios existentes na Vila de Barcelos.

 

Prospecto da pintura que fez o capitão Antônio José Landi na capela-mor da Igreja Matriz da Vila Capital de Barcelos, no ano de 1785, grátis. Deu-o para o Real Gabinete de História Natural.

Prospecto da pintura que fez o capitão Antônio José Landi na capela-mor da Igreja Matriz da Vila Capital de Barcelos, no ano de 1785, grátis. Deu-o para o Real Gabinete de História Natural.

 

Prospecto da pintura que fez o capitão Antônio José Landi, arquiteto régio, dos lados da capela-mor da Igreja Matriz de Barcelos. Deu-o para o Real Gabinete de História Natural.

Prospecto da pintura que fez o capitão Antônio José Landi, arquiteto régio, dos lados da capela-mor da Igreja Matriz de Barcelos. Deu-o para o Real Gabinete de História Natural.

 

Porção do Rio Negro e Amazonas, entre as duas vilas de Barcelos e Óbidos, segundo a antiga carta do Estado.

Porção do Rio Negro e Amazonas, entre as duas vilas de Barcelos e Óbidos, segundo a antiga carta do Estado.

 

Prospecto do Quartel da Tropa da Guarnição da Vila de Barcelos, mandado erigir pelo Ilmº e Exmº Snr. João Pereira Caldas, no tempo do seu governo, e feito executar pelo Snr. Joaquim Tinoco Valente

Prospecto do Quartel da Tropa da Guarnição da Vila de Barcelos, mandado erigir pelo Ilmº e Exmº Snr. João Pereira Caldas, no tempo do seu governo, e feito executar pelo Snr. Joaquim Tinoco Valente

 

Primeira planta, que fez o capitão Engenheiro Felipe Sturm, de ordem de S.Exª o Snr. Francisco Xavier de Mendonça Furtado, principal comissário das Demarcações dos Reais Domínios da Parte do Norte o qual se mandou fazer um Palacete.

Primeira planta, que fez o capitão Engenheiro Felipe Sturm, de ordem de S.Exª o Snr. Francisco Xavier de Mendonça Furtado, principal comissário das Demarcações dos Reais Domínios da Parte do Norte o qual se mandou fazer um Palacete.

Quando da instalação da Capitania de São José do Rio Negro pela Carta Régia de 03 de março de 1755 de autoria de D. José I (Rei de Portugal), o Capitão General Francisco Xavier de Mendonça Furtado, elevou a Aldeia (missão) de Mariuá à Categoria de Vila com foros de Capital da Capitania, em 06 de maio de 1758 tendo sido seu primeiro governador o Sr. Joaquim de Melo e Póvoas. A partir daí, passou a ser chamada de BARCELOS, em homenagem a cidade portuguesa do Minho, obedecendo, assim, normas contidas no Diretório dos índios que estabelecia que os nomes das povoações indígenas deveriam ser mudados para nomes portugueses.

O mesmo Lugar do Carvoeiro, em outro tempo Aldeia de Aracari feito por outro Artista.

O mesmo Lugar do Carvoeiro, em outro tempo Aldeia de Aracari feito por outro Artista.

 

Prospecto do Lugar do Carvoeiro, em outro tempo Aldeia de Aracari

Prospecto do Lugar do Carvoeiro, em outro tempo Aldeia de Aracari

 

Vila de Moura – na época o nome era Pedreira.

Vila de Moura – na época o nome era Pedreira.

 

Canoa artilheira N. Srª do Pilar, S. João Batista, em tudo semelhante a outra da Invocação de N. Srª da Graça, S. José; ambas feitas na Ribeira da Villa Barcelos, no ano de 1783, por ordem do Ilmº e Exmº Senhor João Pereira

Canoa artilheira N. Srª do Pilar, S. João Batista, em tudo semelhante a outra da Invocação de N. Srª da Graça, S. José; ambas feitas na Ribeira da Villa Barcelos, no ano de 1783, por ordem do Ilmº e Exmº Senhor João Pereira

 

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No ano de 1791, o governador Manoel da Gama Lobo D’Almada, transferiu a sede da Capitania para o Lugar da Barra do Rio Negro (Manaus), por estar estrategicamente melhor localizada. Oito (08) anos depois (1799), a sede da Capitania retornou para Barcelos, mas 1806, foi transferida definitivamente para o Lugar da Barra.

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A partir dessa transferência, Barcelos entrou num profundo estado de decadência, ficando na condição de simples Comarca. Somente com a chegada dos salesianos no inicio do século 20 é que começou a erguer-se novamente e, através do Decreto-Lei estadual nº 68, de 31 de março de 1938, Barcelos recebeu foros de cidade. Trinta anos mais tarde é reconhecido como área de segurança nacional pela Lei Federal nº 5.449 de 04 de junho de 1968. Barcelos já contou com a administração de 21 prefeitos.

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