No Amazonas e arredores, o fruto é bem comum. Em Manaus, no centro principalmente, em quase toda a esquina tem alguém vendendo. E é normal ver os próprios vendedores descascando e despolpando o fruto, depois armazenado em sacos plásticos enormes, vendidos para as lanchonetes da cidade.
Lá, o equivalente (em importância no café da manhã, que fique bem claro) ao pão na chapa paulistano é o “x-caboclinho”, um sanduíche regional feito com tucumã e queijo coalho aquecido na chapa.
O tucumã nasce numa palmeira cheia de espinhos, tem pouca polpa e — comparativamente — um caroço enorme, como grande parte dos frutos amazônicos. A polpa é oleaginosa e fibrosa. É só descascar alguns e as mãos logo se tingem de um laranja intenso, que penetra na pele e custa a sair.