Publicado
2 anos atrásno
Por
Jussara Melo
Os pais de um menino de 12 anos denunciaram à polícia que o filho deles foi espancado e sofreu estupro coletivo dentro de uma escola pública estadual, localizada na cidade de Recife. De acordo com a denuncia, o crime teria sido praticado por outros alunos. O jovem era perseguido dentro de sala de aula nos horários de intervalo, pelos agressores pois o garoto não saia da sala por medo. “Eles entravam, jogavam ele no chão e espancavam ele ali, no chão, para ninguém ver. Chegaram ao ponto de levar ele para o banheiro, né? Aí, botaram arma na cara dele. E foi quando três deles seguraram ele e os outros cometeram o abuso”, relatou a mãe da criança. O adolescente fez exame no Instituto de Medicina Legal (IML) após o registro do boletim de ocorrência.
A mãe percebeu os primeiros sinais da agressão quando viu marcas pelo corpo do menino. Ela acreditou que os hematomas fossem por causa dos treinos esportivos, já que o menino é atleta. Durante vários dias, o adolescente fingiu ir para a escola, mas faltou às aulas sem que a família soubesse. Por causa da pandemia e das atividades pela internet, o adolescente, novato, não tinha contato com outros alunos. Ele começou a frequentar as aulas presenciais neste ano.
Uma pessoa da escola ligou para saber o que estava acontecendo. Foi, então, que a mãe começou a achar que o filho estava em perigo e teria contado, por telefone, o que o adolescente havia dito sobre o medo de estudar lá. Segundo a mãe, a resposta da escola não foi o que ela esperava. “Disseram que era tudo coisa da cabeça dele. Que nada disso era verdade, que eu não desse importância porque era tudo coisa da cabeça dele“, recordou. A família decidiu trocar o adolescente de escola.
A mãe do adolescente prestou queixa na Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente (DPCA) em 13 de abril por ameaça e estupro de vulnerável ocorrido um mês antes, em 15 de março. O boletim de ocorrência mostra que os crimes teriam sido cometidos em um estabelecimento público, na escola estadual que o menino estudava na Zona Sul de Recife.
A família, traumatizada e com medo das ameaças, decidiu se mudar para outra cidade. “Acabou com a saúde mental, social, saúde. Acabou com a vida do meu filho. […] Eles sabiam onde ele morava, eles ameaçavam toda a família, sabiam o nome da gente“, disse a mãe. “Ele sempre foi um excelente aluno, todo mundo lá pode falar, ele sempre se cobrou muito. Ele é muito estudioso, alegre, brincalhão, divertido, muito comunicativo. E, agora, depois [do ocorrido], ele começou a se isolar, não queria ir para lugar nenhum. Não queria, estava sempre com dores de cabeça, triste.”
A mudança de comportamento preocupava a família, mas o garoto não se abria. Até o momento em que ele resolveu desabafar com a avó e pedir ajuda, dizendo que iria morrer se voltasse para a escola. “Quando a avó dele me contou, eu fiquei desesperada, né? Tentei conversar com ele. O que ele conseguia falar era tão pouco, ele entrava numa crise nervosa. Progressivamente, adolescente conseguiu revelar mais do trauma que havia vivido na escola.
A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco se manifestou em nota. No texto, a secretaria afirmou que o suposto caso de violência sofrida por um estudante segue sendo investigado pela Polícia Civil. A pasta ainda relatou que a gestão da unidade de ensino prestou depoimento no início de julho e que está à disposição para ajudar os trabalhos da polícia. De acordo com a secretaria, a direção da escola teria tomado conhecimento do caso no dia 18 de abril durante uma reunião convocada pelo Conselho Tutelar.
A Delegacia da Criança e do Adolescente (DPCA) informou que “o inquérito policial será remetido para a Delegacia de Polícia de Atos Infracionais da Criança e do Adolescente, pois durante as diligências foi constatado que os suspeitos do ato são adolescentes. Mais informações não podem ser repassadas no momento”.
Por meio de nota, o Conselho Tutelar do Recife afirmou que teve conhecimento do caso no dia 12 de abril, quando comparecerem à sede do Conselho Tutelar “a genitora do adolescente, juntamente com seu advogado, onde relataram o caso de violência psicológica e sexual sofrida pelo adolescente na escola”. “Diante dos relatos, o Conselho Tutelar aplicou todas as medidas de proteção cabíveis ao caso, encaminhando o adolescente aos serviços de saúde, educacional e acompanhamento familiar bem como aos órgãos da rede de proteção para as medidas cabíveis ao caso: Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Ministério Público de Pernambuco e Vara de Infância e Juventude”, declarou o Conselho Tutelar no texto.
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