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1 ano atrásno
No final de 2019 e durante o ano de 2020, surgiu nas redes sociais um perfil chamado Festa no IML. Esta página originária no Facebook e depois se converteu em um grupo, apresentava com orgulho sobre necrofilia, usando fotos de mulheres e adolescentes recém falecidas, contando como morreram e dizendo que teria “festa no IML” com aqueles cadáveres.
No entanto, é fundamental enfatizar que tirar fotos de cadáveres ou de pessoas falecidas em um Instituto Médico Legal (IML) sem autorização é uma violação grave da privacidade e da dignidade humana, além de ser ilegal em muitas jurisdições. Qualquer ação desse tipo é inaceitável e pode resultar em consequências legais sérias para os envolvidos.
Tanto a página, quanto o grupo, sempre pedia para os membros ou seguidores, confirmarem a presença. É importante frisar que a necrofilia é uma prática ilegal e moralmente repugnante em muitas partes do mundo, e não deve ser promovida, tolerada ou normalizada de forma alguma. A necrofilia é amplamente condenada por razões éticas, legais e de saúde pública, e qualquer tentativa de promovê-la ou torná-la mais aceitável é altamente problemática.
Após ganhar muita repercussão, um casal de diretores funerários descobriu também grupos de WhatsApp onde os participantes costumavam postar fotos e mensagens que incentivavam a necrofilia, que é excitação sexual por contato ou apenas visão de um cadáver.
Este casal, que mais tarde passou a ser ameçada por morte, iniciou uma investigação depois de presenciarem trabalhadores de funerárias falando dos corpos das vítimas de forma sexual. O homem ainda relatou um caso mais chocante, quando um colega teve uma ereção e foi ao banheiro se masturbar após ver uma jovem que havia chegado morta. Conforme ele, o corpo sem vida estava com a face desfigurada devido ao acidente de carro que havia sofrido, mas isso não foi impedimento para o colega ficar excitado.
O resultado da pesquisa do casal foi chocante: eles se depararam com fotos de mulheres mortas e travestis, seguidas de comentários grotescos e de mau gosto como “Olha essa bundinha, olha esse peitinho, poxa isso a gente não tem em casa”.
O grupo ‘Festa no IML’, do qual Nina participou anonimamente desde 2019, parece ter sido uma das piores descobertas. Lá os participantes costumavam postar fotos das mulheres tiradas dentro do IML, sempre acompanhadas de comentários sexuais.
A mulher então saiu do grupo e denunciou a situação ao Ministério Público e à Polícia Federal. Agora, a página saiu do ar, mas algumas publicações estão circulando nas redes. O caso segue em investigação.
A necrofilia é conhecida desde os mais remotos tempos da história humana e hoje é considerada um distúrbio mental.
Fazer sexo com um cadáver não se enquadra em estupro porque a vítima já está morta. No entanto, se enquadra no crime de vilipêndio de cadáver que tem pena de até 3 anos. Se ocorrido dentro de uma funerária, pode vir a ser enquadrado no artigo 210 do Código Penal, que compreende a violação ou profanação de sepultura ou urna funerária.
É importante destacar que a sociedade tem normas éticas e legais rigorosas que proíbem atividades sexuais com cadáveres, independentemente das circunstâncias. Além disso, a necrofilia pode ter sérias implicações para a saúde pública, incluindo a disseminação de doenças infecciosas.
Se você está ciente de tais atividades ilegais ou perturbadoras ocorrendo, é importante relatar imediatamente às autoridades locais competentes para que possam tomar as medidas apropriadas. Respeitar a privacidade e a dignidade dos falecidos e de suas famílias é um princípio fundamental em qualquer sociedade civilizada.
O grupo ‘Festa no IML’ costumavam postar fotos das mulheres tiradas dentro do IML, sempre acompanhadas de comentários sexuais. E agora virou caso policial. Espero que sejam todos identificados e respondam nas formas da lei.
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