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6 anos atrásno
Um dos maiores mitos que existe na Amazônia é sobre o Mapinguari. Dizem ser uma criatura grande, com um único olho e no lugar da barriga uma enorme boca pra devorar todos. Porém, o que ninguém te conta sobre o Mapinguari é que ele existiu de fato e é possível que ainda possa existir, visto que um exemplar chegou a ser capturado em fita no final do século passado.
As histórias sobre o Mapinguari não são mais parte de contos de ficção e nem mais pertencem ao imaginário popular. Esse monstro gigante, de pelos castanhos, de apetite voraz e que se escondeu por muito tempo na densa e selvagem Floresta Amazônica, finalmente foi revelado.
É com muito entusiasmo e surpresa que os paleontólogos recebem essa notícia! Agora fora do escopo da Criptozoologia, a criatura provou ser, na verdade, um indivíduo ainda vivo de preguiça-gigante: uma nova espécie, provavelmente aparentada ao gênero extinto Eremotherium
O animal encontrado tem cerca de 6 metros de comprimento e é um gigante frente aos seus conhecidos parentes atuais, as preguiças-arborícolas.
O até então desacreditado criptozoólogo norte-americano, Robert O’Neil, foi quem fez a descoberta. Há 10 anos ele tem pesquisado vestígios desse animal pela Floresta Amazônica e foi em março deste ano, que tirou a sorte grande.
Ele já reunia uma considerável coleção de fezes, pelos e pegadas, mas não tinha nenhuma evidência fotográfica ou filmagem.
Capturado em 2 fotografias feitas por uma “câmera-armadilha” noturna, o animal provou ser realmente o que o iminente paleontólogo Florentino Ameghino previu ainda no final do século XIX: um fóssil-vivo!
Programa da National Geographic de 2010 também chegou a realizar buscas ao Mapinguari. Os resultados, na época, foram intrigantes.
Os contornos do animal são claros nas imagens e parte de sua anatomia – já conhecida por meio de fósseis – pôde ser claramente descrita. Bob O’Neil chegou inclusive a propor um nome para nova espécie: Mapinguari amazonicus. A notícia está sendo destaque nos jornais de notícia do mundo todo, mas o artigo oficial encontra-se ainda in press na revista Science… O que pode causar problemas para Bob e seus colaboradores nos termos do periódico norte-americano. Os autores afirmam que não sabem como a notícia e as fotos vazaram para o público.
A descoberta desse animal leva os pesquisadores a crer que uma população relicta desses animais possa ainda estar completamente preservada nas entranhas da Floresta Amazônica.
Assim como aconteceu com o Celacanto (um tipo de peixe de nadadeiras lobadas), encontrado vivo depois de dado como extinto há centenas de milhões de anos, esse novo animal oferece uma oportunidade única aos paleontólogos do mundo todo: conhecer mais sobre a biologia de um grupo dado como extinto ainda no final da última glaciação Plesitocênica (há 11.000 anos). Que outros segredos a Amazônia não há de guardar?
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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