A decisão de sair da Zona Franca de Manaus, foi tomada logo após o decreto de redução da alíquota do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), para o setor de concentrados.
A empresa não disse o motivo que teria levado a decisão de sair do Polo Industrial de Manaus (PIM), nem se vai abrir uma unidade em outra cidade, ou quantas pessoas faziam parte do quadro de funcionários. O que se sabe, é que a decisão foi confirmada na última sexta-feira (30/11).
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Desde que o atual presidente, Michel Temer, assinou o decreto de redução da alíquota de 20% para 4% sobre o IPI do polo de concentrados, já se especulava a saída da fábrica, devido o desconforto para entre os empresários do setor. A Federação das Indústrias observou que a média de prejuízo com este decreto seria de R$ 6 bilhões por ano.
“Reconhecemos os impactos pessoais de decisões como esta. Estamos comprometidos a tratar nossos funcionários afetados com dignidade, respeito e apoio, e estamos oferecendo um pacote de indenização competitivo, além do suporte à recolocação”, diz trecho da nota, enviada ao A Crítica.
De acordo com alguns colaboradores que não quiseram se identificar, as atividades foram encerradas na última na sexta-feira (30) e que não precisariam retornar nesta segunda-feira (3).
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, ressalta que a saída da Pepsi da Zona Franca de Manaus (ZFM), é devido a redução de incentivos assinada pelo atual presidente, mas disse não acreditar que outras empresas do setor tomarão a mesma decisão.
Fonte: A Crítica