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3 anos atrásem
Uma mulher identificada como Daiana Chaves Cavalcanti, de 36 anos, está internada em estado grave e sendo vítima de cárcere privado. A família da mulher já conseguiu duas liminares na Justiça, que ainda não foram cumpridas. A primeira, na esfera cível, do dia 14 de julho, determinava que o Hospital Santa Branca e o médico fizessem a transferência da paciente, sob pena de multa de R$ 2 mil em caso de descumprimento.
Na segunda-feira (18), a Justiça concedeu uma outra liminar, dessa vez na esfera criminal. Mas, ainda assim, até esta quarta-feira de manhã Daiana ainda não tinha saído do Santa Branca.
Na manhã da última terça-feira (19), Daiana afirmou por telefone que sente dor e que está cansada. “Eu só queria que me tirassem daqui, para outro médico me acompanhar, porque eu já não aguento mais, já não aguento mais o que esse homem fez comigo. O meu peito está todo necrosado, está doendo tanto”, afirmou.
O cirurgião plástico Bolivar Guerrero Silva foi preso na última segunda-feira (18) no Rio de Janeiro por agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), no Hospital Santa Branca. Ele teve a prisão temporária de cinco dias decretada pela Justiça e suspensão do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
O médico é investigado por lesão corporal grave, associação criminosa e cárcere privado. As investigações começaram há uma semana. Neste período, a unidade de saúde, que é particular, se recusou a entregar à polícia o prontuário e o relatório médico da paciente Daiana.
Segundo foi dito pela Polícia à Justiça, Daiana está sendo mantida em cárcere privado em hospital particular, está ‘apodrecendo’ e ‘à beira da morte’. Médico chegou a fazer chantagem com a vida da vítima para dificultar sua saída da unidade. “Já não aguento mais o que esse homem fez comigo, está doendo tanto”, disse a paciente em última mensagem gravada.
Além de argumentar que a vítima está apodrecendo, a polícia também informou à Justiça que Daiana pode já estar com infecção generalizada, e “à beira da morte”. Outra suspeita da Deam-Caxias é de que a mulher esteja sendo mantida no hospital para “ocultar a atividade criminosa do médico”.
Uma testemunha, amiga da vítima, contou em depoimento aos investigadores que Guerrero Silva chegou a fazer chantagem para dificultar a saída da paciente da unidade. Ela disse que o médico ameaçou não usar mais a máquina para drenar a secreção expelida pelo corpo de Daiana.
Também no relato, a amiga disse que o médico afirmou que, caso Daiana fosse transferida para o Hospital Federal de Ipanema, não iria autorizar que a máquina fosse junto, o que para a polícia poria “a vida da vítima em risco”.
À polícia, outra testemunha disse que Daiana apresentou pus nas feridas da cirurgia, aparentemente necrosando, e que os pontos sempre soltavam e ela ficava com as feridas abertas. Também foi dito que o médico sempre afirmava que Daiana estava em situação estável e que ele cuidava dela.
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