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3 anos atrásno
Presa no último domingo (28/11) suspeita de furar os pneus do carro e esfaquear o ex-namorado, a policial civil do Distrito Federal Rafaela Luciene Motta Ferreira, de 40 anos, foi presa novamente. A detenção ocorreu na noite de quarta-feira (1) e foi transformada em prisão preventiva, por tempo indeterminado, na última quinta (2).
Dessa vez, ela é acusada de descumprir uma medida restritiva que proibia a agente de se aproximar do ex-namorado. O pedido acatado pela Justiça foi feito pela Corregedoria da Polícia Civil, em decorrência do ataque no fim de semana.
Essa é a quarta vez, pelo menos, que a agente é presa por crimes contra companheiros. A detenção ocorreu na casa de familiares, na Asa Norte, em Brasília.
Rafaela recusou se entregar em um primeiro momento e pediu a presença de um advogado.
No momento, a policial está na carceragem da Polícia Civil. A audiência de custódia, que ocorreu nesta quinta-feira, determinou a prisão preventiva, por tempo indeterminado. Rafaela será transferida à Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia.
O corregedor da Polícia Civil do DF, Adval Cardoso, disse que o episódio é “constrangedor e lamentável“. De acordo com ele, a policial “está desequilibrada” e o pedido de prisão foi necessário.
“Infelizmente, ela em liberdade seria um risco para o ex, para outras pessoas e para si própria“, diz o corregedor.
Rafaela está afastada do serviço policial, em função de uma licença médica. As armas dela foram recolhidas.
Imagens de vídeo mostram o momento em que a policial foi presa
Rafaela estava em um apartamento, na Asa Norte. A gravação mostra o momento em que ela saiu, acompanhada de policiais e da advogada. Antes de entrar no elevador, ela abraçou uma mulher e é possível ouvir um diálogo:
– “Tá tranquila“, diz um policial
– “Sempre fui“, responde Rafaela
Rafaela foi presa neste domingo (28), suspeita de furar os pneus do carro e esfaquear o ex-namorado. O ataque ocorreu durante a madrugada na Asa Norte do Distrito Federal.
A corporação relatou que a policial foi até a residência do ex-namorado e furou os pneus de seu carro, que estavam no estacionamento. Foi quando ele notou o que acontecia e foi tentar parar a policial.
Em seguida, ele teria derrubado Rafaela no chão, que revidou com duas facadas e uma mordida no peito. A vítima conseguiu conter a policial até a chegada da Polícia Militar.
Rafaela foi levada à 2ª Delegacia de Polícia, na Asa norte, onde assinou um termo circunstanciado de ocorrência e foi liberada. A policial alegou que foi agredida.
A Polícia Civil apreendeu um caderno na casa de Rafaela, onde estão supostas ameaças a ex-namorados. O diário, escrito à mão, foi encontrado em julho passado.
“Vou pagar quantos assassinos de plantão forem necessários para acabar com a vida de todos eles“, é uma das frases do caderno apreendido.
A defesa confirma que caderno pertence à agente, no entanto, nega que a policial seja a autora dos textos. O material foi anexado ao processo que tramita na Justiça contra Rafaela.
No dia 3 de agosto deste ano, Rafaela foi presa por invadir a Corregedoria da Polícia Civil e tentar impedir o depoimento de um ex-namorado. Ela também foi liberada após assinar um termo circunstanciado, mas três dias depois a Justiça determinou sua prisão preventiva. Ela eventualmente foi solta.
Em 2018, Rafaela foi acusada de perseguição por um ex-namorado depois de ligar, em um único dia, 98 vezes para ele.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o casal se conheceu em um aplicativo de relacionamentos e saiu algumas vezes. Quando ele pediu para terminar, passou a ser ameaçado pela agente.
Rafaela também tem uma sentença em primeira instância de março de 2020 por coação no curso do processo, – quando se usa violência ou ameaça para favorecer interesse próprio ou alheio – contra o ex-namorado, de acordo com a Justiça.
A policial civil Rafaela estáo sendo investigada pelo crime de stalking (perseguição), e por golpear o ex-companheiro com um canivete nas costas e no peito e furar os pneus do carro dele, dava palestras sobre autocontrole. Os vídeos da policial dando dicas viralizaram após ela ser presa novamente na madrugada desta quinta (2) por descumprir uma medida protetiva.
Em um vídeo com pouco mais de seis minutos, a agente destaca que a necessidade de autocontrole é uma questão de “senso comum” e chega a falar de uma briga de casal de namorados que parte para as vias de fato e vai parar na delegacia, como exemplo de falta de controle.
“Imagina dois namorados que têm uma discussão, às vezes boba, se exalta, e daqui a pouco os dois estão se agredindo fisicamente, até o ponto de irem parar em uma delegacia. Se a gente olha para aquilo com um certo afastamento, a gente percebe que ele não teve autocontrole, ela não teve autocontrole. Mas o que podemos diagnosticar é que é preciso trabalhar o autocontrole, que seria trabalhado antes, dia após dia”, afirma a policial no vídeo.
Na palestra, Rafaela afirma que o autocontrole é uma virtude que deve ser trabalhada no cotidiano, antes do envolvimento em situações tensas ou de risco como discussões, por exemplo. “Com certeza já fomos provocados para o conflito e provocamos o conflito. No momento da chama, provavelmente você não vai conseguir trabalhar o seu autocontrole”, afirma a policial.
“Às vezes, quando isso passa, a gente diz, puxa vida, eu deveria ter me controlado”, comenta Rafaela Motta em outro ponto. “Temos que olhar para a situação como se ela nos apontasse algo para trabalhar.”
Nas redes sociais, internautas falaram sobre a prisão da policial, que também dava aula em cursinhos preparatórios para concursos. “Quando vi a notícia do stalking, nunca imaginei que pudesse ser essa professora. Na época que comecei a estudar para concursos, aprendi muito com ela. Que pena”, afirmou um estudante.
Rafaela estava em liberdade provisória e descumpriu a determinação da Justiça para que não se aproximasse do ex-namorado. Ela estava no apartamento de um parente e só se entregou aos policiais depois da chegada dos advogados. Na audiência de custódia, um juiz vai avaliar a legalidade da prisão.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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