Publicado
3 anos atrásno
Por
Jussara Melo
O presidente Jair Bolsonaro marcou mais um golaço a favor do novo coronavírus na manhã deste Domingo (23), na cidade do Rio de Janeiro. Bolsonaro fez tudo que não se deve fazer para quem está enfrentando a Covid-19: Provocou aglomeração durante um passeio de moto, desrespeitou o distanciamento social e deixou de usar máscara em um evento que contou com uma multidão de motociclistas vindos de várias partes do país, o que significa a disseminação de possíveis variantes da Covid-19.
O trajeto foi de cerca de 60 quilômetros, entre a Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade até o Aterro do Flamengo, na Zona Sul. Nesse período Bolsonaro cumprimentou sem máscara, tocou com sua mão suja em várias pessoas e conversou com os apoiadores, também sem máscara, infringindo norma local para conter o avanço da Covid-19.
Um decreto do governo do Rio prevê o uso obrigatório de máscara em lugares públicos e também o distanciamento mínimo de 1,5 metro. Muita gente não respeito essas determinações.
O passeio de moto, seguido de discurso de Bolsonaro e seus apoiadores, teve a participação de políticos como o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP), todos sem máscara e sorridente enquanto o presidente se referia a Pazuello como “nosso gordinho”. No início de maio, Bolsonaro já havia feito passeio de moto por Brasília.
Bolsonaro chegou ao Rio de helicóptero, por volta das 9h30, e foi recepcionado pelo governador Cláudio Castro no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. De lá, seguiu para onde estavam seus apoiadores, reunidos em grande parte também sem máscara.
Após cumprimentar os presentes, tocando em vários deles e também conversando, Bolsonaro seguiu de moto, acompanhado pela multidão de motociclistas, em direção ao Monumento dos Pracinhas, no Aterro. O trajeto era feito também por batedores da Polícia Rodoviária Federal, que abriam o caminho com interdição das vias.
Ao longo do trajeto, houve muitas manifestações de apoio de pessoas nas calçadas, e também protestos e panelaço contra o ato.
Em sua fala, Bolsonaro voltou, como de costume, a atacar as medidas não-farmacológicas de prevenção à Covid-19, como o distanciamento social e redução das atividades comerciais para diminuir a circulação do vírus.
“Lamento cada morte havida no Brasil, cada morte, não importa a motivação da mesma. Mas nós temos que ser fortes, nós temos que enfrentar desafios, viver e sobreviver (…) Desde o começo eu disse que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego, muitos governadores e prefeitos simplesmente ignoraram a grande maioria da população brasileira e sem qualquer comprovação científica decretaram lockdowns, confinamentos e toque de recolher”, disse o chefe do executivo nacional.
Bolsonaro também associou os decretos locais para contenção da Covid-19, que estão dentro da legalidade e amparados por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), como “tentativa de ditadura” promovida pelos governadores. “Hoje vocês já sabem o que é uma democracia e uma tentativa de ditadura patrocinada por esses governadores”, disse o atual presidente.
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