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Manaus, AM, Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Polícia

Tese de legítima é defesa derrubada e delegado pede prisão preventiva ao dono de funerária que tentou matar sócia e funcionário

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Foto: Divulgação

O delegado titular do 24º Distrito Integrado de Polícia, Marcelo Martins de Almeida, pediu a prisão preventiva do empresário Antônio Ildemar Coutinho e indiciamento pela tentativa do duplo homicídio qualificado contra a sócia dele e o funcionário dela. Eles mantinham sociedade em uma empresa de serviços funerários.

As duas vítimas foram baleadas por Antônio Ildemar no último dia 19 de julho, em frente a uma funerária localizada na rua Major Gabriel, bairro Praça 14 de Janeiro. Elas foram até o local para acompanhar o cumprimento de um mandado de busca e apreensão de um veículo, modelo Nissan Pathfinder SE25, alvo de disputa judicial de divisão de bens provenientes da sociedade.

O pedido de prisão foi feito pelo delegado Marcelo Martins no último dia 18 de agosto e aguarda manifestação do Ministério Público do Amazonas para ser apreciado pelo juiz. De acordo com o advogado de defesa das vítimas, Dr. Marcelo Amil, primeiramente o processo foi enviado a um promotor da 90ª Promotoria de Justiça de Manaus, mas o próprio MPAM pediu a redistribuição para uma Vara do Tribunal do Júri.

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“O Ministério Público entendeu a gravidade do caso, já que tratar-se de crime doloso contra a vida, e pediu essa redistribuição do processo. O delegado do 24º DIP fez toda a investigação e entendeu que a alegação de legítima defesa dada pelo acusado em depoimento não tem fundamento e, portanto, pediu a sua prisão preventiva. Nós vamos buscar por Justiça pelas vítimas, que poderiam não estar mais aqui para contar essa história. Ninguém pode se achar acima da Lei”, ressaltou o advogado.

Tese de legítima defesa derrubada

Em seu depoimento à polícia, Antônio Idelmar disse que atirou contra os dois porque temia uma suposta represália. Chegou a dizer ainda que o funcionário da sócia estava armado no momento do ocorrido, afirmação que foi derrubada pela equipe de investigação.

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“Todavia, por evidências óbvias tais alegações não encontram arrimo lógico, eis que se alguma das vítimas estivesse portando arma de fogo no momento do crime, certamente iria retaliar efetuando disparos contra o acusado, o que não ocorreu no caso concreto. Ademais, testemunha presencial, flagrou o momento em que o acusado saltou de seu veículo com a arma empunhada, ao que efetuou disparos em momento imediato, fustigando eventual alegação de legítima defesa”, destacou Marcelo Martins no relatório emitido à Justiça.

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Relembre o caso

Assim que foi avisada sobre o mandado de busca e apreensão, a empresária foi até a funerária junto com o funcionário, onde encontraram o Oficial de Justiça. Ela telefonou para o autor assim que chegou à funerária e, de forma cordial, avisou sobre o cumprimento do mandado.

Mesmo com a abordagem amistosa, Antônio Ildemar se negou a entregar o veículo e agiu com aspereza e grosseria. Após perceber os ânimos alterados por parte do empresário e seus familiares, o oficial de Justiça decidiu sair do local por não se sentir seguro e informou que voltaria no dia seguinte, com apoio policial, para cumprir a decisão judicial.

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As duas vítimas saíram do estabelecimento comercial e permaneceram do outro lado da rua conversando com duas pessoas conhecidas, que passaram pelo local no momento em que se dirigiam até o carro estacionado em uma antiga concessionária. Sem imaginar que algo ruim pudesse acontecer, elas permaneceram alguns minutos no local até que foram surpreendidas pelo acusado – que saiu de um carro preto e já foi atirando na direção delas, numa clara tentativa de homicídio. A empresária foi baleada na coxa esquerda e o funcionário foi atingido no braço e no peito.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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