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2 anos atrásno
Por
Jussara MeloParentes e amigos do jornalista britânico Dom Phillips, assassinado na Amazônia em junho deste ano, junto ao indigenista Bruno Pereira, se reuniram do lado de fora da residência do embaixador brasileiro em Londres para expressar indignação com a presença de Bolsonaro. O protesto era realizado de forma pacífica e em silêncio.
A sobrinha de Dom Phillips, Dominique Davies, esteve na manifestação anti-Bolsonaro, organizada por um grupo chamado Brazil Matters, onde manifestantes seguraram faixas denunciando o presidente brasileiro pelo descaso com a morte do jornalista britânico e do indigenista brasileiro. O pequeno grupo teve que ser protegido pela polícia enquanto apoiadores de Bolsonaro os atacavam.
“Estávamos lá para contestar sua presença no Reino Unido e mostrar solidariedade a Dom e Bruno, mas também a todos os indígenas e outros que foram assassinados na Amazônia”, disse Davies.
“Pessoalmente, acho que ele não é bem-vindo em solo britânico. E ele não é bem-vindo no funeral da rainha”, disse Clare Handford, documentarista que era amiga íntima de Phillips. “Ele é responsável pela destruição da floresta amazônica e pela profanação dos povos indígenas e ele deve ser combatido”, acrescentou.
Dom e Bruno foram assassinados no Vale do Javari, na Amazônia, após um “embate” no qual os suspeitos fizeram “disparo de arma de fogo”, segundo Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, pescador que confessou o crime em depoimento à Polícia Federal. O irmão de Amarildo, Oseney da Costa Oliveira, conhecido como Dos Santos, também está preso.
A época do desaparecimento da dupla, o presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar mais de uma vez em vídeos que o jornalista e o indigenistas eram culpados pelo próprio desaparecimento, por estarem se “aventurando na floresta”.
Em Los Angeles, Bolsonaro (PL) voltou a caracterizar os desaparecidos na Amazônia, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, foram para uma “aventura”. Ainda segundo o chefe do Executivo, a chance de encontrá-los vivos “diminui a cada dia”. Sem nenhuma empatia, Bolsonaro ainda afirmou à época que, entre as hipóteses, “pode ser que tenham sofrido um acidente” ou que “tenham sido executados”.
Na época, foi necessária a intervenção da juíza Jaiza Fraxe que determinou que a União usasse imediatamente helicópteros, embarcações e equipes de buscas da Polícia Federal, forças de segurança ou Forças Armadas – no caso, o Comando Militar da Amazônia nas buscas por Dom Philips e Bruno Pereira.
Exército do Brasil atrasou em 48 horas as buscas por Bruno Pereira e Dom Philips. Em nota a instituição se justificou dizendo que “as ações serão iniciadas mediante acionamento por parte do Escalão Superior”.
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