Internacional Vídeo: Nave Espacial Vulva é a primeira a combater o machismo no design das naves espaciais Por Marcus Pessoa Postado em 9 de março de 2022 2 minutos o tempo de leitura 93 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Google+ Compartilhe no Reddit Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin Compartilhe no Tumblr Você já reparou como as naves espaciais parecem um orgão sexual masculino? Não? Provavelmente porque você nunca entrou a fundo na questão de gênero ou discussões entre machismo e feminismo. E é justamente para combater o machismo na corrida espacial que uma empresa alemã – a startup WBF Aeronautics – levou isso a sério e desenvolveu um design mais feminista de nave espacial, a fim de desafiar o status quo falocêntrico da indústria. A nave – literalmente chamada “Vulva Spaceship” – tem a forma da vulva, a parte mais externa da região íntima das mulheres. O projeto veio a partir de uma colaboração da Dra. Lucia Hartmann, líder da WBF; e o coletivo feminista alemão Wer Braucht Feminismus? (no português, “Quem Precisa do Feminismo?”. Vídeo: Nave Espacial Vulva é lançada em missão e a primeira é combater o machismo no design das naves espaciais Segundo os criadores, o design feminista da “Vulva Spaceship” é “surpreendentemente aerodinâmico” e enfrentaria menos resistência durante uma eventual navegação pela atmosfera. Seu corpo feito em fibra de carbono o tornaria, ao mesmo tempo, resistente a extremos de temperatura e eficiente na conservação de combustível, por ser feita de uma liga mais leve que o aço. “O espaço é para todos. Com a nossa missão, queremos provar para o mundo que a igualdade de gênero também tem um lugar de discussão mesmo no espaço. Nós não estamos somente inspirando a viagem pelo espaço, mas também estamos reescrevendo a narrativa de gênero”, disse Jasmin Mittag, fundadora do Wer Braucht Feminismus e gerente de campanha para a Vulva Spaceship. A WBF Aeronautics, que nasceu como uma subsidiária do coletivo, está agora coletando assinaturas (via Change.org) para incentivar a agência espacial europeia (ESA) a abraçar o design feminista e construir a nave em grande escala. Considerando como a agência disse, recentemente, querer levantar um veículo de transporte próprio para depender menos de fornecedores terceirizados (como a Rússia, com o Soyuz), o timing da ideia parece ser muito bem colocado. Comentários com Facebook