Nesta quinta-feira (23) o perfil POPTime repercutiu a informação de que a Elize Matsunaga, a assassina do marido, o empresário Marcos Matsunaga, em maio de 2012, estaria em liberdade condicional e fazendo corridas por aplicativo com nome de solteira.
A informação foi posta em tom alarmista para gerar engajamento e espalhou como pólvora. A ponto de que a própria Uber tivesse que se posicionar no Tweet da POPTime.
a Uber negou que Elize esteja cadastrado em sua plataforma.
“Informamos que não há nenhuma conta cadastrada em nossa plataforma que esteja vinculada aos dados relatados. Reforçamos ainda que todos os motoristas parceiros que aplicam para dirigir com o app da Uber passam por uma checagem de apontamentos criminais realizada por empresa especializada. Essa checagem é refeita periodicamente com todos os motoristas ativos”, escreveu em suas redes sociais.
A informação original, foi divulgada na última quarta-feira (22), pelo jornalista Ullisses Campbell, autor de um livro sobre o crime, que ela está trabalhando como motorista em três aplicativos na região de Franca, no interior de São Paulo, distante 400 km da capital paulista.
Para seguir o trabalho tranquilo, ela utiliza um nome diferente, Elize Araújo Giacomini, em seu perfil para evitar ser reconhecida pelos passageiros. Segundo relatos, ela é “bem tranquila” e a maioria dos passageiros a recebe bem. Ela utiliza máscaras e óculos para dificultar a identificação.
De acordo com o jornalista e escritor Ullisses Campbell, autor da biografia “Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido”, ela tem como nota, em uma das plataformas, 4,8.
Na hora de escolher o modelo do carro, optou por um Honda Fit, uma marca tão japonesa quanto a ascendência do seu ex-marido.