No grupo de realidade paralela na qual os bolsonaristas vivem a narrativa ainda é que houveram infiltrados nas manifestações de 8 de janeiro e que eles conseguem provar. Dentre uma das provas agora, é para dizer que o responsável por destruir o relógio do século 17 trazido ao Brasil por dom João 6º, no Palácio do Planalto, durante os ataques golpistas em Brasília, seria um integrante do MST (Movimento Sem Terra).
Acontece que a pessoa falsamente correlacionada aos atos, e pertencente ao MST, é um rapaz identificado como Danilo e mora com a mãe em um acampamento do MPM (Movimento Popular por Moradia) do Paraná. O registro foi publicado em uma conta do Instagram no dia 3 de janeiro e retrata a viagem do movimento social à Brasília para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro, o que foi confirmado pelo MST.
A foto do integrante do MST tem sido comparada de maneira enganosa com a imagem, registrada por câmeras de segurança, do invasor que destruiu um relógio do século 17 no Palácio do Planalto durante os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. O MST informou ao Aos Fatos que o integrante do grupo não estava na capital federal no dia dos ataques e que ele mora com familiares em um acampamento no Paraná. Já o criminoso que destruiu o relógio ainda não foi identificado pela PF.
Comparativo entre o integrante do MST (à esq.) com o vândalo (à dir.) que destruiu relógio secular em Brasília.
Diferenças. Comparativo mostra características físicas diferentes entre o integrante do MST identificado como Danilo (à esq.), e o vândalo que destruiu um relógio secular em Brasília (à dir.)
Comparativo entre o integrante do MST (à esq.) com o vândalo (à dir.) que destruiu relógio secular em Brasília.
Diferenças. Comparativo mostra características físicas diferentes entre o integrante do MST identificado como Danilo (à esq.), e o vândalo que destruiu um relógio secular em Brasília (à dir.)