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3 anos atrásno
A poucas horas do previsto para a segunda votação da PEC dos Precatórios na Câmara, o deputado federal e líder do PDT na Casa, Wolney Queiroz, disse que o partido conseguiu mudar a posição da bancada sobre o texto. O anúncio ocorre em meio a ameaças de políticos deixarem o PDT caso a proposta seja aprovada.
“Hoje à noite, por maioria, decidimos mudar a posição da bancada na votação em segundo turno da PEC 23. A decisão se deu em nome da preservação da nossa unidade partidária”, confirmou Wolney de madrugada pelo Twitter.
Hoje à noite, por maioria, decidimos mudar a posição da bancada na votação em segundo turno da PEC 23.
A decisão se deu em nome da preservação da nossa unidade partidária. #PEC23 #PDTnaCâmara— Wolney Queiroz 🇧🇷 (@WolneyQueirozM) November 9, 2021
Como noticiou o colunista Leonardo Sakamoto, do UOL, a vereadora Duda Salabert, o deputado estadual Goura Nataraj e o deputado federal Túlio Gadelha divulgaram uma carta com a intenção de abandonar o PDT se a sigla votar novamente a favor da PEC.
“Assim como Ciro Gomes suspendeu sua pré-candidatura à Presidência como forma de apelo para que parlamentares do PDT mudem sua posição em relação à PEC dos Precatórios, entendemos que nossa permanência no partido será também repensada caso a bancada do PDT mantenha os votos favoráveis à PEC dos Precatórios”, afirma o documento.
O PDT trabalha desde quinta-feira (4), quando o texto foi aprovado em primeiro turno na Câmara, para reverter a posição dos parlamentares. O presidente do partido, Carlos Lupi, disse ser “possível acontecer a mudança”.
A PEC prevista para ser votada hoje abre espaço orçamentário para o Auxílio Brasil, nova versão do Bolsa Família, e revê formas de quitar os precatórios, que são dívidas do governo com pagamento estabelecido pela Justiça. Por isso, é chamada por críticos de “PEC do calote”.
Se aprovado em dois turnos na Câmara, o texto seguirá para o Senado.
Outros partidos tentam mudança
Além do PDT, o PSDB e o PSB também se movimentaram para orientar os parlamentares a votarem contra a proposta. Ontem, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, falou ter desistido da articulação.
Horas depois, o deputado Federal Alessandro Molon (PSB-RJ) disse que a sigla continuava trabalhando para rejeitar a PEC. “A nossa expectativa é de que os colegas da oposição que votaram a favor dessa PEC revejam sua posição”, afirmou, em entrevista ao Jornal das Dez, da Globo News.
Já a estratégia do PSDB, segundo o presidente nacional, Bruno Araújo, é barrar a proposta no Senado. “Em respeito a compromissos históricos, os senadores defenderão o legado do partido. O PSDB tem convicções já demonstradas de que é possível equacionar políticas de auxílio e distribuição de renda sem ferir de morte o frágil equilíbrio fiscal, ameaçado pela PEC”, falou.
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