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2 anos atrásno
Nadar com os botos da Amazônia está em qualquer pacote turístico oferecido na cidade de Manaus. Há sempre algumas observações a serem feitas, pois em um primeiro momento parece ser um turismo exploratório de animais, o que gera grandes debates para todos.
Os locais que normalmente levam para que os turistas nadem com os botos, são locais abertos no qual o boto pode ir e vir a vontade. Porém, a fartura do ambiente, faz com que eles fiquem sempre por ali, não pelos turistas, mas pelo alimento fácil. Afinal de contas, a todo instante encostam barcos com turistas, e tem essa “experiência” na qual o guia oferece o peixe e ele sai da água para comê-lo.
E é nesse exato momento em que o turista sente a vibração da água, os botos nadando próximo dele, e claro, sem muita interação do turista com o animal, a maioria das vezes, eles apenas dividem por alguns poucos minutos o mesmo ambiente aquático. Sinto lhes informar, mas é basicamente isso.
Alguns conselhos sempre são dados, e o principal é JAMAIS TOCAR NA CABEÇA DO BOTO, pois é por onde ele respira! Vale lembrar porque algumas pessoas criam uma baita expectativa achando que vão fazer igual o filme do Free Willy, ou que os botos são iguais os golfinhos do Sea World e se agarrar no animal e sair rio a dentro. Não! Não,são! e Não, você não vai!
Outro motivo que deixa alguns turistas frustrados é que como existem grupos extremamente grandes, normalmente descem no máximo 10 pessoas na área do boto. Algumas pessoas acabam não entrando com água por medo, outras porque sentem “dó”, outras porque tem muita gente e não deu tempo de todos irem. Como disse, é algo que dura poucos minutos, basicamente só o tempo da pessoa tirar uma foto ou gravar um vídeo pra stories.
As pessoas que gostam da experiência são as que estão prontas pra tudo e acham até mesmo que os animais são adestrados, mas repito, não são. O passeio vale a pena pelas belezas naturais do local e a riqueza da fauna.
Um dos locais mais populares é o Flutuante dos Botos no Rio Negro.
Se você optar e ir direto para o Flutuante, você com certeza pode ter uma experiência melhor do que a com o grupo de turistas. Para se ter ideia, quem chega no local recebe também todas as orientações de como agir com os botos e em seguida o guia serve os peixes aos botos o que faz com que ele se aproximassem para que os turistas possam tirat fotos e fazer vídeos. Porém, quando a pessoa está com pouca gente, pode demorar até 30 minutos essa parte da alimentação. Depoisa as pessoas obrigatoriamente podem ficar com boias no Rio Negro enquanto cerca de 8 botos ficam os rodeando ao fazerem barulho na água.
No local possui uma boa infraestrutura com mesas, bancos, banheiros e bar que serve cerveja, refrigerantes, água de coco e sucos regionais além de algumas porções de peixes.
Então é isso, se você for nadar com os botos da amazônia, saiba que o tempo de interação com os botos não é muito grande por causa do número de visitantes, mas dá pra sentir aquela adrenalina do contato com o animal, que nada por todos os lados, chegando a encostar nas pessoas, e dá saltos fora d’água pra pegar os peixes oferecidos pelos rapazes que atendem no local.
Entrar no rio com os botos é uma experiência emocionante. Mas caso não queira entrar no rio, só vê los de perto também vale a pena.
Só recapitulando, há diversas regras para os turistas, entre elas não tocar nos animais. Quem toca, empurra e usa força contra os botos é a pessoa responsável por atrair os animais com peixes.
Existem animais feridos e com vários arranhões na região onde são “tocados”, uma vez que a pessoa força os bichos a ficarem com o corpo fora da água para serem vistos alguns segundos a mais.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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