Internacional
Vídeo: Grupo armado invade estúdio de TV e sequestram jornalistas ao vivo
Nesta terça-feira (9/1) um grupo com homens armados e com os rostos cobertos por máscaras, invadiram os estúdios do canal de TV estatal TC Televisión, na cidade de Guayaquil, no Equador. Disparos foram ouvidos durante a invasão e os criminosos afirmam que têm bombas.
O Estado do Equador é o sócio controlador da TC Televisión.
A Polícia Nacional do Equador afirmou em na rede social X (Twitter) que capturou algumas das pessoas que invadiram os estúdios. A polícia diz que ainda vai dar mais detalhes.
A invasão foi transmitida ao vivo, e antes da intervenção da polícia, um homem chegou a colocar uma arma no pescoço de um dos apresentadores. Na ocasião, os homens mantiveram pessoas como reféns e houve disparos dentro do estúdio, segundo o site de uma outra TV, a “Ecuavisa”.
Um artefato explosivo foi colocado na recepção do canal e mais de 10 pessoas entraram no canal foram ao estúdio do programa El Noticiero, que estava sendo transmitido ao vivo, segundo informações do jornal “El Universo”.
A TV “Teleamazonas”, entrevistou um funcionário da TC que estava do lado de fora da emissora. Ele contou que um colega o chamou para dizer que o estúdio havia sido invadido, e que as portas estavam fechadas. Segundo o homem, era possível ouvir o ruído de detonações dentro do edifício e que alguns colegas foram para o telhado.
Imagem: Divulgação
Crise no Equador
O presidente do Equador, Daniel Noboa, baixou um decreto no qual determina-se que o país vive um conflito armado interno, além disso as forças militares devem neutralizar 22 grupos criminosos organizados, que serão tratados com organizações terroristas.
O Equador vive uma crise de segurança há dois dias. O presidente Daniel Noboa, decretou estado de exceção na segunda-feira (9), depois da fuga da prisão de um criminoso conhecido como Fito, chefe do grupo Los Choneros. O Ministério Público acusa funcionários do próprio presídio de terem facilitado a fuga.
Nesta terça-feira (9/1), as autoridades relataram a fuga de outro criminoso: Fabricio Colón Pico, um dos líderes de Los Lobos, preso na sexta-feira pelo crime de sequestro e por sua suposta responsabilidade em um plano para assassinar a procuradora-geral do país.
Sete policiais foram sequestrados já durante o período de estado de exceção. Os sequestros aconteceram nas cidades de Machala e Quito e na província de Los Rios.
Além dos sequestros de agentes na noite de segunda-feira (8/1), houve explosões na província de Esmeraldas. Um grupo de pessoas lançou um artefato explosivo perto de uma delegacia e dois veículos foram queimados em outros locais. Na ação não houve registro de vítimas.
Em Quito, um veículo explodiu e um dispositivo foi detonado perto de uma ponte de pedestres. O prefeito Pabel Muñoz pediu ao Executivo a “militarização” de instalações estratégicas ante a “crise de segurança sem precedentes”.
