Cerca de 300 profissionais filiados ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância e Segurança em Manaus (Sindevam) aprovaram na manhã desta sexta-feira (8), de forma unânime, uma greve de 30% da categoria a partir da próxima quinta-feira (14). A paralisação deve afetar 100 agências bancárias da capital. Eles reivindicam reajuste salarial.
A decisão de greve foi acertada durante assembleia geral extraordinária realizada na Casa do Trabalhador, no Centro de Manaus. / Foto: Amanda Guimarães/A Crítica
Após o fim da assembleia, a categoria seguiu para uma manifestação na Sede do Sindicato das Empresas de Vigilância, Segurança, Transporte de Valores, Curso de Formação e Prestadoras de Serviços de Portaria do Estado do Amazonas (Sindesp), localizado no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul da capital. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial pelo menos de 6% com base ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
“A nossa pauta inicial era de 15% para com o INPC, mas tiramos e queremos que o sindicato patronal nos ofereça pelo menos 6% desse porcentual. Abrimos mão de muitas coisas para focar nas reivindicações econômicas”, explicou o presidente do Sindevam, Valderli Bernado. O INPC mede a variação dos preços no mercado varejista, mostrando o aumento do custo de vida da população. O índice fechou o acumulado de 2018 em 3,43%.
Ainda segundo Valderli, o objetivo da categoria é que aproximadamente 10 mil profissionais aceitem aderir o movimento grevista a partir da próxima quinta-feira (14). “Claro que não vamos parar 100%, porque temos vigilantes em todas as repartições públicas, mas o nosso foco serão as agências bancárias. Não vamos deixar que as agências de Manaus abram na próxima quinta-feira. Queremos sensibilizar o sindicato patronal e mostrar que fazemos falta”, destacou.
O presidente adiantou e pediu desculpa à população pelos prejuízos da greve. “Queremos pedir desculpa pelo transtorno que vamos causar, mas estamos morrendo no posto de trabalho para receber quase um salário mínimo. Greve é realmente necessária”, completou.
*Com informações do Portal A Crítica