Publicado
5 anos atrásno
Na última semana a maquiadora profissional e youtuber iniciante, Hosana Cristina Cabral de Lima , de 19 anos, virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais após seu trabalho ter sido equivocado. Isso porque a jovem resolveu protestar contra as queimadas na Amazônia através da sua arte pintada no corpo, porém, ela errou rude ao pintar entre os animais uma girafa, animal que não faz parte da fauna amazônica.
No ombro e parte do tórax, pintou o que parece ser uma floresta em chamas com sombras de animais, entre eles, uma inusitada girafa. E na testa escreveu: “Luto Amazônia”. A partir do momento em que ela clicou para publicar simultaneamente em seus perfis no Facebook e no Instagram, a foto começou a ser compartilhada e a se propagar pelas redes. E assim… sete dias se passaram e Hosana virou meme .
Moradora da pacata cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, ela se assustou diante das reações agressivas direcionadas a sua publicação. “Quando tudo começou, fiquei em choque. Fechei o computador e só voltei a olhar à noite. Comecei a ler e chorei muito, fiquei mal”, diz Hosana, que contou com o apoio da mãe para enfrentar a situação.
“Minha foto acabou virando meme com várias frases diferentes, com muitas ofensas. Eu olho e apago. Tento não pensar muito no assunto, tento esquecer o que está acontecendo”, conta.
O protesto sob a forma de “maquiagem artística”, como ela mesma define, passou a ser ridicularizado pela inclusão da tal girafa no cenário da Amazônia. “Usei a cor laranja e tons semelhantes para representar o fogo. Depois comecei a fazer sombras de animais aleatoriamente. Fiz um coelho, um macaco que nem parece muito um macaco, e a girafa. Simplesmente fui desenhando, nunca pensei em representar a fauna da Amazônia naquela pintura.”
ALVO EM DISCUSSÃO POLÍTICA
Para uma parcela dos comentaristas digitais, a foto passou a ser vista também como uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro.
“Não sou contra o Bolsonaro. Não sou a favor do PT. Não me importo com política. Não queria ficar contra ninguém. Só queria lembrar o que estava acontecendo na Amazônia para as minhas seguidoras que gostam de maquiagem”, desabafou.
Hosana mora com a mãe. Não entrou na faculdade e trabalha em um salão de beleza. Duas vezes por semana, no mínimo, produz vídeos com dicas e exemplos de maquiagem.
Espera um dia ter audiência suficiente para viver dos rendimentos pagos pelo Youtube: “Sou uma youtuber iniciante, comecei em novembro do ano passado e ainda não consigo tirar dinheiro com os vídeos de maquiagem”.
Por esta razão, ela decidiu não sair das redes sociais, manter seu post polêmico publicado e tentar tirar algum benefício de toda a história. “Minha mãe me apoiou, disse que eu não deveria apagar a publicação porque isso poderia ajudar a divulgar o meu trabalho”.
De fato, ela ganhou seguidores desde a semana passada. Mas reconhece que parte deles só aparece por ali para ironizar, criticar, agredir. “Tento não pensar somente no lado ruim disso tudo. Procuro manter a calma e não responder às pessoas que estão ali só pra me ofender”, diz a moça. “Espero que as coisas ruins passem e fiquem apenas as boas”.
Entre tantas dúvidas que surgiram da noite para o dia, Hosana tem apenas uma certeza: “Não falo mais de Amazônia!”
Nota do Editor: Se a jovem tivesse feito uma tatuagem como essa abaixo, esse problema todo teria sido zero.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
IBAMA flagra rio de sangue após frigorífico despejar sangue de boi em igarapé!
Após gracinha de Elon Musk, Moraes multa X em R$ 5 milhões por dia
Canhões da colonização portuguesa no Alto Solimões são encontrados após seca record!
Soldados do Exército Brasileiro divulgam fotos fazendo apologia à facção criminosa em quartel em Manaus
Startup amazonense quer captar R$ 500 mil para ampliar serviços de logística na Amazônia!
Representante do BID no Brasil convida presidente da CNC para evento de sustentabilidade na Amazônia