Ao perceber que o surto de coronavírus, que iniciou na China, agora está se espalhando pelo mundo, a Coreia do Norte resolveu encarar os casos suspeitos de infecção eliminando os pacientes. Relatórios alegam que Kim Jong-un matou brutalmente um paciente que tentou sair da quarentena para usar um banheiro público. O homem foi preso de imediato e condenado à morte, sendo baleado ainda no local.
De acordo com o jornal sul-coreano Dong-a Ilbo, o paciente foi isolado depois de chegar da China. As ações de Kim Jong-un estão sendo apontadas por muitos, como absurdas ou exageradas. Ele decretou uma Lei militar definindo um bloqueio de combate ao vírus, mesmo não havendo nenhum caso confirmado no país. O homem morto, que até o momento não teve o caso confirmado pelo vírus, apenas entrou em quarentena por conta da política de isolar qualquer pessoa que estivesse na China.
Foto: Divulgação
Ainda de acordo com o jornal, há relatos de que uma outra pessoa foi exilada para uma fazenda norte-coreana depois de tentar esconder suas viagens à China. Ele teria sido membro da Agência de Segurança Nacional do reino secreto. Na semana passada, Pyongyang informou que as quarentenas haviam sido estendidas para 30 dias, mais do que o dobro do período recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
As instituições governamentais e estrangeiros que moram na Coreia do Norte devem obedecer as normas estabelecidas por Kim Jon-un “incondicionalmente”, disse a mídia norte-coreana. O ditador norte-coreano fechou quase completamente a fronteira com a China, seu único grande aliado diplomático. Os voos foram reduzidos devido aos acessos rodoviários e ferroviários fechados ou fortemente restringidos.
Autoridades da Organização Mundial da Saúde com sede em Pyongyang disseram que não ter conhecimento de nenhum caso confirmado. Contudo, alguns meios de comunicação sul-coreanos relataram vários casos, e até mortes possíveis pelo vírus no norte.
Fonte: https://www.diarioonline.com.br/