De acordo coma Justiça, Murad Aziz pode interferir nas investigações, e deve permanecer preso até o julgamento do processo, caso o poder judiciário não decida o libertar.
Murad Aziz, é acusado de cobrar pedágio das empresas que desviavam os recursos que deveriam ser usados na Saúde do Amazonas. Tais empresas foram descobertas na Operação CashBlack, da Polícia Federal.
Foto: Ive Rylo/G1
A prisão preventiva foi decretada na tarde da última segunda-feira (15), pela Juíza Ana Paula Serizawa Silva, da 4ª Vara Federal. Ele aceitou os argumentos do Ministério Público Federal (MPF).
No despacho, a Juíza certificou que o empresário pode interferir na ordem pública, pois a reprovação social de sua conduta ocorre porque o mesmo é suspeito de ter recebido pelo menos R$ 3 milhões dentro do esquema de corrupção.
Ela destacou que no dia da Operação Cashback, Murad Aziz não encontrava em sua residência. Haviam sumido alguns bens avaliados em mais de R$ 230 mil, como computadores, tablets, notebooks e uma coleção de 18 relógios.
O cofre da casa estava vazio e a academia dele fechou somente no dia da operação. Por isso, para a magistrada, Murad Aziz representa um risco para o andamento das investigações.
A defesa de Murad Aziz ainda não se pronunciou sobre sua prisão preventiva.
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