Amazonas
Vídeo: Trabalhadores ateiam fogo no bumbá Garantido em Parintins como protesto por ainda não terem recebido!
O clima continua literalmente quente na cidade do Garantido, em Parintins. Na noite da última sexta-feira (8), trabalhadores do Garantido decidiram tacar fogo nas alegorias do bumbá como forma de protestar por até agora não terem recebido os valores acordados. De acordo com testemunhas, houveram até disparos feitos pela Polícia Militar para tentar dispersar os manifestantes.
Este ano o Boi Bumbá Garantido está passando por uma crise jamais vista anteriormente em sua história. A crise se dá principalmente por terem dividido o Bumbá Garantido e isso gerou uma crise e insatisfação de seus membros em relação ao direção do Garantido. Durante o festival e ao seu término, diversos integrantes do bumbá anunciaram saída como Sebastião Junior, David Assayag, entre outros.
Trabalhadores ateiam fogo no bumbá Garantido em Parintins como protesto por ainda não terem recebido!
Os trabalhadores estavam exigindo um posicionamento da diretoria em relação aos pagamentos, e como forma de manifestação tocaram fogo nas alegorias e parte da estrutura da sede do Garantido.
A Polícia Militar precisou ser acionada para controlar a situação, vídeos publicados nas redes sociais mostram a polícia fazendo uso de balas de borracha para dispersar as pessoas do local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local e controlou o incêndio.
Crise
A gestão do atual presidente do Garantido, Antônio Andrade, tem sido marcada por diversas polêmicas e insatisfação. Atraso de salários de funcionários e conflito com todos os levantadores do bumbá marcaram os últimos dias, além da debandada de diversos itens do bumbá após o termino do festival.
Um pedido de impeachment contra o gestor já teria se iniciado. O documento foi assinado pelo ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB-AM), Marco Aurélio Choy, e a empresária e compositora Ana Paula Perrone.
Com a derrota considerada “humilhante” por muitos torcedores do Garantido, no 55º Festival Folclórico de Parintins, uma mobilização entre a “galera”, sócios torcedores e integrantes da associação ganhou forças contra o presidente Antônio Andrade.
