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Nesta quarta-feira (25), será a vez do Igor Gabriel Melo e Silva, genro da Silvanilde Ferreira Veiga, diretora da 15ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), de 58 anos, que foi brutalmente assassinada no início da semana em seu apartamento na Ponta Negra, zona oeste de Manaus.
O rapaz, que é namorado da Stephanie Veiga, filha da vítima, pode ajudar a esclarecer a morte da sua sogra. Igor Gabriel será ouvido ainda hoje pelos investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
No dia da morte de Silvanilde, no último sábado (22), Igor estava junto com Stephanie. Foi ele quem a buscou e depois levou a namorada de volta para o apartamento, que acabou tornando-se uma cena do crime chocante.
Igor em seu depoimento pdoe dar mais detalhes que até o momento ainda não foram revelados e assim, ajudar a esclarecer o quanto antes esse crime que tem feito muitos relembrarem do Caso Belota.
Um detalhe importante que o advogado de Stephanie, Cândido Onório, ressaltou, é que apesar de Igor ter levado Stephanie para o condomínio após a jovem ter recebido a mensagem de SOS da mãe, ele não subiu junto com a namorada para o apartamento.
Apenas Stephanie encontrou o corpo da mãe sem vida, em uma poça de sangue. Igor ficou no carro aguardando o retorno da namorada.
Além de Igor, um outro funcionário do condomínio também deve prestar depoimento hoje na DEHS.
Na segunda-feira (23), Stephanie Veiga e o sindico do condomínio Gran Vista foram ouvidos sobre o dia ao assassinato.
A polícia não divulgou o teor do depoimento, mas as investigações sobre a morte da diretora já estão em andamento.
“Estamos colhendo os primeiros depoimentos, mas o condomínio está prestando todo o apoio possível pata logo elucidar este caso”, disse a delegada Marília Campello, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), sem dar mais detalhes.
Além disso, na manhã desta terça-feira (24), o vigilante do condomínio, que estava de plantão no dia do crime, depôs para os investigadores.
Para a DEHS, ele poderá repassar detalhes do que aconteceu durante as horas em que a servidora foi morta, já que o autor do crime, possivelmente, estaria no condomínio.
Além dele, mais outras 10 pessoas foram ouvidas e também podem ajudar a desvendar o crime.
Relembre o caso
Conforme a perícia, Silvanilde Ferreira foi asfixiada e morta com 12 facadas, uma das perfurações que chamou atenção foi uma no pescoço, que estava bem profunda.
Conforme o relato de Stephanie à polícia, na noite de sábado, ela recebeu uma mensagem de SOS da mãe e mandou duas mensagens em retorno, porém não obteve resposta, por isso, pediu ao porteiro do condomínio, que fosse ao apartamento da genitora para verificar se estava tudo bem.
Ao retornar, ele informou que ninguém atendia, e que os veículos estavam todos na garagem.
Com isso, ela foi ao apartamento, e encontrou a mãe estendida no chão da sala, de bruços em uma poça de sangue. Ela relatou, ainda, que não havia sinais de arrombamento e a única coisa levada do local foi o celular da vítima. A servidora já morava no local há mais de 10 anos.
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